Últimas indefectivações

quarta-feira, 24 de abril de 2024

Segundo Poste...

Jogo Pelo Jogo #37 - Alta Definição PdC, Violência Chaves x Estoril, WWE

Zero: Ataque Rápido - S04E36 - Dez candidatos a descer...quem se safa?

Terceiro Anel: Diário...

Falar Benfica: A FPF e LIGA. O papel do Sport Lisboa e Benfica

A doença (mas curável)


"Pentacampeonato do Benfica em 2017/18 teria mudado o seu trilho desportivo nacional

Serve de mote para o texto de hoje uma notícia que circulou nos media que aclamou a Benfica SAD como rei das transferências no futebol nacional nos últimos cinco anos mas sem que houvesse correspondência em títulos desportivos. Embora legítima a análise da peça jornalística com base no seu hiato temporal, este peca ao contabilizar uma época que ainda não findou (2023/24) e por englobar um período curto de tempo a nível económico que é, ao mesmo tempo, dilatado a nível desportivo.
Se fosse feita uma análise a 10 anos, é verdade que o investimento teria sido sempre maior, mas o Benfica contabilizaria seis títulos de campeão nacional (com três para o FC Porto e um para o Sporting). Não estou a querer contradizer a evidência do investimento e da gestão económico-financeira suportados no custo de 383,05 milhões de euros nos últimos cinco anos. Mas coloco em causa a sua respetiva correspondência a nível desportivo pois, para este efeito, é exigível sempre uma assunção mais rigorosa, criteriosa e sensível por cada época que compõe a referida análise com base em incontáveis fatores (planeamento e equipas dos concorrentes, lesões, vendas, dívida, etc.).
Ou seja, nunca se deve partir do pressuposto (errado) de que quem investe mais será sempre quem, à partida, ganhará mais ou terá que ganhar mais. Isto porque é possível adquirir valor desportivo positivo através de um gasto menor tal como se pode adquirir valor desportivo negativo a preço de ouro. Por outras palavras, é fácil pagar caro por jogadores que não servem o projeto desportivo, tal como investir menos dinheiro e cirurgicamente para aumentar a probabilidade de sucesso. Agora, não devem servir de estudo para debate os valores e contas com base num espaço temporal aleatório para depois se fazer a sua correlação com quem foi campeão por cada época. Se assim fosse, bastava pegar na rácio económica das últimas cinco épocas desportivas em que a SAD do Benfica e do Sporting apresentaram resultados líquidos positivos acumulados e idênticos de 21 milhões de euros para depois se medir diretamente o sucesso desportivo entre cada uma.
Mentalizem-se: as culturas e as idiossincrasias de cada clube são distintas, logo, forçam e obrigam a gestões diferenciadas. Ainda hoje se vive a tendência, cuja origem e razão de ser se desconhece, em querer comparar o que é incomparável. O único momento em que se pode analisar por comparação os três maiores clubes portugueses surge em campo, quer no confronto direto entre eles por cada época, quer indiretamente contra as outras equipas tendo por base o desempenho e resultado dos seus rivais. Ora, o apuramento da doença de que cada SAD eventualmente padece resulta sempre da sua forma de gestão e planeamento.
No que respeita ao Benfica, há de facto um período desportivo (e não económico) relevante de cinco anos no seu passado que não foi concluído e que hipotecou o seu futuro. O facto de não ter conquistado a Liga 2017/18, por culpa única e exclusiva dos dirigentes, não lhe permitiu obter um inédito pentacampeonato que teria mudado o seu trilho desportivo nacional dali até hoje. Recordo que o planeamento dessa época ficou caracterizado pela venda de quatro jogadores altamente influentes por um preço total de 85,740 milhões de euros (Ederson, Nélson Semedo, Lindelof e Mitroglou) e pelo investimento de 8,250 milhões de euros em sete jogadores (Krovinovic, Svilar, Chrien, João Amaral, Matos Milos, Pedro Rebocho, Bruno Varela, enquanto Seferovic veio a custo zero e Gabriel Barbosa por empréstimo).
Neste caso, vendeu-se qualidade e talento por preço elevado mas não se colmatou o buraco com matéria suficiente para manter a velocidade cruzeiro rumo ao título que mudaria a sua história e que provocaria um rombo nos seus dois rivais diretos que ainda hoje teriam muitas dificuldades em recompor-se. Note-se que o 1.º semestre da SAD nessa época 2017/18 apresentou lucros de 19,1 milhões e uma redução do passivo em 53 milhões com um encolhimento da dívida bancária em 7% (fixação do passivo à volta de 385,4 milhões e do ativo em 473 milhões). Mas as receitas sofreram uma redução de 6,9% devido à quebra em receitas de prémios monetários pelo desempenho desportivo na Europa. A culpa é dos treinadores e atletas? Não: é de quem os contrata!!!"

O ataque como melhor defesa


"Combater a violência é essencial, mas não vamos atacar a verdade desportiva de caminho

Sexta-feira passada, no Apúlia-Maximiense de sub-15, um adepto da equipa visitante partiu a cabeça ao árbitro com uma cana de pesca. No dia seguinte, na primeira fila da bancada do GDS Cascais, o pai de um atleta local deu uma cabeçada a um jogador da outra equipa que acompanhava o jogo também do lado de fora. Já domingo, em Ílhavo, um apoiante do Vista Alegre entrou em campo e agrediu o guarda-redes do visitante Valonguense, motivando a suspensão do encontro do campeonato distrital de Aveiro. Em Trás-os-Montes, mais ou menos pela mesma hora, houve invasão de campo nos instantes finais de um jogo de Liga. Seis adeptos do Chaves foram detidos, dois jogadores do Estoril acabaram expulsos, um deles ainda identificado pela Polícia de Segurança Pública por suspeita da prática de crime de ofensa à integridade física.
Este relatório não deixaria de ser relevante se resumisse os incidentes de uma época inteira, mas torna-se particularmente preocupante quando reflete três dias apenas. Deve, por isso, fazer soar alarmes em vários gabinetes pelo país, e não apenas de responsáveis do universo futebolístico. Embora com erros no processo, como o famoso cartão do adepto, o combate a este flagelo, visível sobretudo no futebol, vai sendo feito, através da aplicação de novos enquadramentos legais, incluindo a criação da Autoridade para a Prevenção e o Combate à Violência no Desporto (APCVD). Ainda assim, os incidentes do último fim de semana comprovam que o fenómeno exige uma ação mais célere e mais eficaz. Que essa preocupação esteja bem presente na Assembleia Geral Extraodinária da Liga marcada para esta terça-feira, que prevê apreciar e votar um novo regulamento de prevenção da violência, ainda que fique a ideia de que o foco continue excessivamente colocado na pirotecnia e no arremesso de objetos.
A luta quer-se transversal, com a Federação Portuguesa de Futebol num plano naturalmente superior, e deve ter a pretensão de mudar mentalidades, sendo que pensar em prevenção é também estabelecer sanções suficientemente pesadas para inibir comportamentos inaceitáveis. Tanto no plano criminal como na justiça desportiva.
É caso para dizer que a melhor defesa é o ataque, mas isso remete-nos também para o que sucedeu em Chaves, na medida em que a gestão do incidente retirou verdade desportiva ao encontro. É certo que o árbitro, Nuno Almeida, tem as leis e regulamentos do seu lado, mas faltou-lhe o bom senso que deve ser inerente ao conceito de justiça. Não faz sentido que uma equipa que viu a sua integridade física ameaçada por adeptos contrários acabe com dois jogadores expulsos e um avançado à baliza a sofrer o golo do empate ao minuto 90+20.
As leis carecem todas de interpretação, e não estamos perante o caso de um adepto que entrou em campo para pedir uma fotografia e acabou agredido por um jogador, ou de um animal pontapeado sem compaixão. Quem pode censurar a defesa de Marcelo Carné, agarrado pelo pescoço por um adepto, ou mesmo a joelhada voadora de Pedro Álvaro perante o invasor que avançava na sua direção?
Talvez Nuno Almeida tenha justificado uma nota positiva, mas a avaliação do incidente deixou a desejar, desde logo pela decisão de retomar um jogo que ia já no minuto 90+3 por altura da invasão. Sabendo que tinha exibido cartão vermelho a dois jogadores do Estoril, podia ter optado por fazer soar o apito final logo após o reatamento, mas deu margem para um desfecho que não defende a verdade desportiva."

Quem vai pedir desculpa por esta goleada?


"Nem mesmo a minha crescente antipatia em relação a Roger Schmidt pode validar a reação excessiva de uma minoria

Depois de um jogo de futebol vencido tranquilamente pelo Benfica, jogo esse que jamais permitiria apaziguar o sentimento dos últimos dias ou meses, dei por mim a ver um vídeo de protestos bastante vocais. A coisa circulou rapidamente nas redes sociais e, à hora em que escrevo este texto, já deverá estar num grupo de WhatsApp frequentado pelo leitor. Confesso que a coisa começou por me parecer aceitável, apesar da agressividade.
Não estou satisfeito, como não está nenhum daqueles adeptos. Aqui chegados, a sabedoria popular descreve o nosso presente estado como aquela cegueira que se apodera de uma pessoa, de tal forma que, na posse de todas as faculdades, já não vemos mais nada à frente. De lucidez quase totalmente toldada, revi o vídeo minutos depois em busca de uma confirmação moral da minha irritação com esta época e tive uma desilusão. Lá percebi que eram essencialmente insultos e que o momento incluíra arremesso de objetos. É geralmente neste momento que estes benfiquistas descontentes perdem a solidariedade da maioria dos adeptos.
Nem mesmo a minha crescente antipatia em relação a Roger Schmidt pode validar a reação excessiva de uma minoria. Não me revendo no comportamento, revejo-me no enorme descontentamento. Que Schmidt não aceite manifestações mais violentas, parece-me perfeitamente legítimo. Que se recuse a ver a época pelo enorme falhanço que foi, já é mais difícil de aceitar.
Estamos a chegar ao final de uma época em que falhámos essencialmente todos os objetivos a que nos propusemos. Gastámos muito, em contratações e em salários, demasiado para tão pouco futebol e tão poucas alegrias. Ninguém sabe exatamente o que é o projeto desportivo do Benfica neste momento. Cada título do clube nos últimos cinco anos custou 127 milhões de euros, praticamente o mesmo que o Benfica terá encaixado com a venda de João Félix. Os anos passam e a conclusão é óbvia. Foi-nos prometida uma mudança de paradigma e essa mudança não aconteceu.
Até títulos em contrário, continuamos a ser bastante mais competentes a vender jogadores por 126 milhões do que a utilizar esses mesmos 126 milhões para encher o museu com mais troféus. Algures pelo caminho, parecemos ter esquecido, nuns momentos de forma consciente, noutros por défice de competência, qual é afinal a finalidade de um clube de futebol. Penso que falo pela maioria dos adeptos quando digo que aceito a dimensão económica e financeira da vida do meu clube, mas é uma infeliz coincidência que tanto do nosso destino ao longo destes cinco anos seja mais fácil de encontrar em balancetes do que nas fichas dos jogos disputados.
Ouvi Schmidt disparar contra os adeptos que perderam a cabeça e, não sendo conselheiro sentimental, pareceu-me que esta relação só muito dificilmente, por milagre mesmo, voltará à longínqua lua de mel que vivemos juntos. Perante o ruído ensurdecedor criado em torno de um treinador que há muito não parece feliz na vida e no clube que escolheu, preocupa-me mais o silêncio ensurdecedor. Os meses passam, os maus resultados sucedem-se, a época está essencialmente terminada, e não há uma reação oficial da liderança do clube ao momento que se vive. É muito estranho que assim seja. É estranho porque se exigem esclarecimentos, mas causa estranheza também porque parece haver um desfasamento entre a liderança que se cultiva e a liderança que é necessária. Por muito que a ideologia e o estilo possam comandar o comportamento e a atitude de alguém, os dias que o Benfica vive pedem alguém que se adequa às circunstâncias e exiba coragem e frontalidade, a mesma que pareceu demonstrar nos momentos em que tudo corria de feição.
Lembro-me bem de ver Rui Costa emendar o erro de Roger Schmidt após uma goleada embaraçosa no Estádio do Dragão, pedindo desculpa a todos os Benfiquistas pelos cinco golos sofridos e pela péssima exibição, em relação à qual a postura resignada de Roger Schmidt foi uma espécie de cereja no topo do bolo. Por isso mesmo, apetece-me perguntar: para quando o pedido de desculpas pela nova goleada que sofremos esta época? Não é um resultado qualquer. Foram quatro golos sofridos sem apelo nem agravo. Após mais de 100 milhões de investimento, erros de planeamento desportivo identificados e nunca devidamente corrigidos, decisões do treinador que, por feitio e défice de competência, prejudicaram repetidamente a equipa e poderiam até ser equiparadas a gestão danosa (insistir em Tengstedt e deixar Cabral no banco é disso um exemplo quase perturbador). Após tudo isto, 4-0 para os nossos adversários: derrotados na Liga, eliminados na Taça da Liga, eliminados na Taça de Portugal e mais uma vez pelo caminho numa prova europeia, com a sensação angustiante de que poderíamos e deveríamos ter feito muito mais.
Antes de decisão sobre o treinador, antes da apresentação de ideias e respostas que mostrem que afinal existe algum rumo no projeto desportivo, antes dos esclarecimentos necessários quanto à saúde financeira do clube, e antes de algumas respostas necessárias quanto à cultura democrática do Benfica, antes de tudo isso, comecemos pela pergunta essencial: quando é que alguém pede desculpa pela goleada que nos privou de quatro troféus ao alcance do Benfica?"

Para ler... tudo (II) !!!

Para ler... tudo (I) !!!

Não fazem falta...


"O que alguns 'benfiquistas' fizeram em Faro foi uma autêntica vergonha. São aqueles que se ufanam de democracia, mas continuam a recusar o veredicto das urnas no último sufrágio. São os que se arrogam numa pretensa exigência, mas não passam de arruaceiros e ordinários.
Não fazem falta."

Isto é o Benfica


"Não é a primeira vez que tal sucede, tenho repetido inúmeras vezes em grupos de amigos.
Estamos perante 2010/11, com uma mistura de 13/14…os condimentos são os mesmos.
Depois de uma temporada fantástica, não se ganha nada e tudo vai para cima do treinador.
É o normal, escusam de vir com cantigas, quem escolhe o 11, a tática, faz as substituições e dá aval às contratações é o TREINADOR.
Só não era assim no Real Madrid dos Galaticos em que o presidente comprava à revelia do treinador…por isso ganharam tão pouco nesse período.
Não, isto não é defender a direção porque esta é igualmente culpada pela total ausência de comunicação!
Sejamos honestos, que comanda as tropas que provocam desacatos são os guerreiros digitais, os mestres dos teclados, os gurus dos lives nas garagens ou sofás da sala com cachecóis expostos na parede, camisolas vestidas e cada um a apregoar que é mais benfiquista que os demais…é esta a realidade!
A direção há anos que abdicou de uma comunicação de combate, uma comunicação que foi “comida de cebolada” quando a santa aliança do hotel Altis se juntou para manipular as massas em seu favor, uma comunicação que emite lacónicos comunicados cheios de nada passados dias do acontecimento, isto leva a que o seu espaço seja preenchido pelos paineleiros e pelos trauliteiros do teclado como eu que dizem o que lhes apetece e que moldam as mentes das pessoas, que por si só já estão insatisfeitas com a vida, juntam a derrota do Benfica e ainda pior!
Não, o treinador não deve sair ponto final.
E não é por aquilo que custa a sua saída…se questionarem o universo Benfiquista não devem haver muitos que não digam que até pagam do próprio bolso a sua saída (tipo operação coração ou início da SAD…não hora da verdade o dinheiro é sempre menos da metade…)!
É tão somente porque os projetos tem de ter capacidade para resistir à adversidade.
JJ teve anos horríveis…anos sofríveis em que fez 70 e poucos pontos com planteis que envergonhavam estes…mas seguramos o homem e ele devolveu as finais europeias e deu início ao tetra!
Rui Vitória levou no pelo forte e feio em qualquer deslize, deu o corpo às balas sozinho porque o Jorge Gabriel já cá não morava e só havia estes monos de enfeitar…
Lage idem…JJ novamente…idem também,…só Rui Vitória resistiu ao segundo ano porque venceu…TUDO…e mesmo assim foi arrasado nos anos vindouros…isto não é propriamente exigência é uma mistura com insanidade.
Somos impactados diariamente pelos opinion makers que tal como diz Mourinho “nós devemos gostar” porque em mais nenhum país há painéis de 3/4 pinos que muitas vezes nem para irem à baliza eram escolhidos a falar diariamente sobre a revista “Maria” do futebol…não é mais nada…
Raramente se discute o passe de merda, o virtuosismo de um lance a beleza de um golo…no entanto consegue-se andar 1 semana ou duas a debater se as linhas do VAR foram bem ou mal colocadas…como dizia o outro…
“É disto que o meu povo gosta”…
Há que romper com o passado e Rui Costa precisa de tê-los no sítio para segurar Roger Schmidt…sei que não é fácil…mas tem de lhe dar o 3 ano à frente do clube.
Claro que Schmidt não pode achar que pode andar mais um ano de mãos nos bolsos…é preciso mais, muito mais…mas não posso acreditar que aquele Benfica que deu chocolate foi obra do acaso!
É talvez a maior decisão que Rui Costa terá de tomar na sua vida, mas será uma que terá um impacto importante a longo prazo.
De qualquer das formas, não me revejo nas selvajaria que se viu hoje em Faro…tal como não me revi naquela que vimos na escadaria do Jamor…mas compreendo que a frustração leve a estas coisas mais a mais quando são impactados a todo o instante com o mais negativo do Benfica."

A catapulta de Di María lança o Benfica na revolta dos reforços


"Na resposta à eliminação de Marselha, as águias ganharam (3-1) no Algarve. Schmidt rodou a equipa e o argentino, muito forte a servir os companheiros, brilhou num encontro em que três contestadas aquisições da temporada — Kökçü, Arthur Cabra e Álvaro Carreras — marcaram

A época 2023/24 do Benfica é uma montanha-russa, subindo e descendo entre mini-crises e períodos que escapam às mini-crises. Depois dos dois dissabores seguidos contra o Sporting e da queda em Marselha, a viagem a Faro era feita novamente na parte inferior da viagem, outra vez procurando culpados, apontando dedos e apurando responsáveis.
Neste tribunal da temporada, dois dos maiores pontos de debate e crítica pareceram viajar para o Algarve com vontade de dar mais uma prova de vida na campanha, evidenciar que ainda havia mais uma palavra que dizer, procurar uma última mudança de relato. Di María, a lenda que, segundo algumas leituras, veio destabilizar a ordem estabelecida e consolidada do campeão; os reforços, as caras nomes que não se adaptaram nem fizeram esquecer Grimaldo, Ramos ou Enzo.
Reagindo ao triunfo do Sporting, o Benfica fez dos criticados os protagonistas, dos questionados os destaques. Vitória por 3-1, Di María envolvido em todos os golos, que foram apontados somente por reforços: Orkun Kökçü, o turco da entrevista polémica, Arthur Cabral, um dos pontas-de-lança da roda vida que Roger Schmidt dita que existe à frente, Álvaro Carreras, o lateral cedido pelo Manchester United que também anda às voltas na orfandade de Grimaldo, entre o erro de casting Jurasek e as lesões de Bernat.
Com Rafa Silva a não sair do banco, talvez começando uma inevitável despedida da Luz, foi como se um vislumbre da época que poderia ter sido surgisse em Faro: um 2023/24 em que apenas o lado solar de Di María aparecia, uma temporada em que os reforços rendiam, uma campanha em que Schmidt rodava e fazia uso de todo o seu plantel. Mas estamos no fim de abril, o Benfica vem de nova mini-crise e corre atrás do prejuízo. O Sporting segue a sete pontos quando só faltam 12 por disputar.
O primeiro obstáculo da noite algarvia do Benfica foi um pesadelo trazido da primeira volta. Na Luz, Ricardo Velho fez uma das melhores exibições do campeonato, um festival de defesas atrás de defesas que atrasou as águias numa das tais mini-crises. No arranque do desafio, Di María, Arthur Cabral e Tiago Gouveia encontraram a oposição do minhoto, especialista em acumular muitas paradas por desafio.
No tal vislumbre do que a época poderia ter sido, Schmidt fez cinco alterações no onze. Saíram Aursnes, João Neves, Rafa Silva, Neres e Tengstedt e entraram Carreras, João Mário, Kökçü, Gouveia e Arthur Cabral. Os cinco saíram do São Luís com nota altamente positiva.
Com um onze refrescado, o bom arranque dos visitantes foi premiado com um bolo. A principal fórmula de perigo do primeiro tempo foi Di María+Bah=golo. O argentino, como todos os craques, domina o tempo, sabe que a finta mais eficaz às vezes não é a que as pernas fazem mas a que usa o relógio para enganar, simular, fugir. O campeão do mundo aguentou, esperou pelo lateral dinamarquês e Kökçü abriu o ativo. Foi o terceiro golo do turco nas últimas três vezes que foi titular pelos lisboetas.
O tango de Di María terá espicaçado Belloumi, o argelino que é o maior artista à disposição de José Mota. O técnico não bate o Benfica há quase 20 anos, desde um triunfo pelo Paços de Ferreira em 2005/06, mas terá sonhado com isso nas asas do talento do seu canhoto que arranca da esquerda, dribla e cria.
Aos 23', depois de uma confusão na sequência de um canto, a bola sobrou para Belloumi, que disparou um grande tiro para empatar.
O jogo poder ter dado um vislumbre de uma outra época, de uma outra 2023/24, mas estamos nesta, na temporada o campeão em título que vai de mini-crise em mini-crise. Em dezembro, depois do empate na Luz contra o Farense, o Benfica saiu de uma dessas mini-crise à boleia do calcanhar de Arthur Cabral. Aos 34', o ponta-de-lança foi a consequência da fórmula Di María+Bah e, na área, voltou a marcar com nota artística. Logo a seguir, o brasileiro esteve perto de bisar, num remate de longe que foi ao poste.
No recomeço, Tiago Gouveia quis imitar uma célebre jogada de Emilio Butragueño, a lenda do Real Madrid, contra o Cádiz. Fintou Belloumi criando espaço onde este não habia, mas depois ficou a meio do trabalho. Na resposta, o o driblador argelino do Farense obrigou Trubin a esticar-se para evitar a igualdade.
Mas o serão de Faro era de Di María. O campeão do mundo é, aos 36 anos, um criativo de vistas largas, um artista de catapulta no pé esquerdo, sempre pronto a criar perigo à distância, levantando a cabeça e servindo quem está longe com precisão.
Aos 67', a mira de longo alcance do Fideo foi da direita à esquerda para encontrar Álvaro Carreras. O espanhol é um símbolo de parte do que correu mal na época: para suceder a Grimaldo, veio um lateral que cedo se perceber ser curto para as exigências técnicas; para corrigir isso, veio outro que não está em condições físicas, uma reedição do fenómeno Draxler; finalmente, chegou Carreras, que anda há três meses entre o peso de suceder a Grimaldo e a carga de corrigir estes erros.
O jovem cedido pelo Manchester United recebeu e, provando que é um canhoto que não acaba no pé esquerdo, fez o 3-1 de direito. Pouco depois, a catapulta de Di María esteve quase a somar nova assistências, mas o cabeceamento de António Silva foi ao lado.
Se o fulgor de Di María ou o rendimento dos reforços poderiam dar um vislumbre do que a época poderia ter sido, o apito final esclareceu onde estávamos. Contestação de adeptos, o Sporting a sete pontos. À saída de uma mini-crise e com pontos de interrogação quanto ao futuro próximo, o Benfica continua vivo no campeonato."

Bom Jogo, Boa Vitória e a Confirmação de Que Temos Plantel Para Mais


"Farense 1 - 3 Benfica

Antes de Jogo
> Sem possibilidade de chegar ao primeiro lugar - não alinho nessa história do matematicamente possível - e com o segundo garantido, espera-se que Schmidt aproveite os cinco jogos que faltam para dar a titularidade a jogadores menos utilizados e que podem fazer parte do nosso futuro.
> Rafa é um exemplo de jogador - Di María será outro - que não faz sentido entrar no onze: vem fazendo jogos miseráveis, já se percebeu que não quer continuar connosco, para quê colocá-lo a jogar? Preparar o futuro!
> Na primeira volta, na Luz, foi dos melhores jogos da equipa nesta época. Empate muito injusto, é bom lembrar. E na primeira volta, aqui, o Sporting ganhou com um penálti à la Taremi do Edwards, é bom lembrar também.
> Sem possibilidades de ir a Faro, vejo o jogo em casa de amigos - na minha a Sporttv não entra.

Durante o Jogo
> 00 min Somos os maiores - e o abono de família do futebol português: sem hipóteses de chegar ao primeiro lugar enchemos o São Luís!
> 16 min vejo Florentino a recuperar mais uma bola, a fazer um grande lançamento em profundidade - só joga para trás e para lado, certo? -, Di María temporiza e o Bah oferece de bandeja ao Kökcü. Belo golo: 1-0.
> 20 min Vai-se confirmando: Kökcü na sua posição preferida é outra coisa. E quantas bolas já recuperou o Florentino em tão pouco tempo de jogo? Impressionante!
> 23 min Em vez de estarmos a dar dois ou três, sofremos o golo do empate. Não há pachorra para as nossas baldas defensivas.
> 30 min Bom jogo, boas combinações ofensivas, mas perdulários em demasia.
> 34 min Mais uma vez Di María a lançar Bah - e vai a segunda assistência do dinamarquês, desta vez para o Arthur Cabral marcar um grande golo de calcanhar. A lembrar Salzburgo: lindoooooo.
> 37 min Arthur Cabral ao poste. Que remate! Está inspirado. (É mais ponta de lança do que o Tengstedt, ou não?)
> 45 min Boa primeira parte: 12 remates, 6 na baliza, mais 2 nos ferros, 5 defesas de Ricardo. 2-1 é curto para tanto domínio.
> 52 min O Di María a colecionar aberturas em vez de fintas desnecessárias é outra coisa.
> 55 min Ó Schmidt, mete aí o Rollheiser, pf.
> 60 min Esta segunda parte nada tem a ver com a primeira. (Entram o Neres e Neves.)
> 67 min O Carreras nem estava a ter grande entrada na segunda parte, com algumas bolas perdidas, mas agora saca de um golo em jogada individual - e com o pé direito!
> 73 min João Neves leva cabeçada e vamos ter Aursnes... a jogar no meio campo - uau, que luxo!!!
> 77 min Depois de tanto tempo para avaliar o lance do Bah, para quê parar o jogo para confirmar que não foi penalti?
> 79 min Mais uma nota artística do Arthur Cabral: agora um pontapé de bicicletas que merecia golo.
> 90 min Isto entrou em ritmo de treino. OK, está despachado. Venha o Braga, com mais oportunidades aos miúdos, de preferência."

Águia: Farense...

Benfica FM #272 - Marselha, Farense...

Nene: Farense...

5 minutos: Farense...

BTV: pós-jogo, excerto...

Titulares, excerto...

Total, excerto...

terça-feira, 23 de abril de 2024

Vermelhão: Vitória algarvia!

Farense 1 - 3 Benfica


Mais uma vitória, com uma exibição agradável, quando o treinador decidiu 'rodar' o plantel, colocando vários jogadores que foram toda a época a 2.ª opção! É verdade que o jogo não teve a mesma pressão resultadista doutros, mas contra um adversário que nos custou 2 pontos na Luz, e que tem feito grandes jogos em casa, contra os 'grandes', e que ainda não está totalmente descansado na classificação, jogámos bem, sem adaptações, com a equipa mais sólida, mais solidária...

Quando a equipa está mais equilibrada posicionalmente, todos os jogadores parecem melhores e até os problemas defensivos do Di Maria, 'desaparecem'!!!

O resultado até foi curto, tendo em conta as oportunidades... O golo do Farense, apareceu do nada, numa bola parada, com um mau alívio, com um ressalto perdido e com um remate altamente 'improvável', o primeiro remate à nossa baliza, foram dois durante todo o jogo!!! Algo que ultimamente nos tem acontecido muitas vezes, com o Trubin a sofrer golos, praticamente em todos os remates que acertam na baliza - e não estou a dizer que o Trubin foi mal batido!!!

Carreras a 'pedir' a compra definitiva pelo Benfica; Bah em grande forma; Mário, a confirmar mais uma vez, que neste momento da sua carreira, só pode jogar naquela posição; Kokçu será o nosso 10 na próxima época; Di Maria com uma equipa equilibrada nas costas, até joga bem...; Cabral bem servido, marca...

No meio de tudo isto, o jogo acabou por ficar marcado com o que aconteceu após o apito final!!! Uma coisa é contestação e até assobios (no final dos jogos), outra coisa é agressões e atirarem objectos contra os nossos jogadores e técnicos!!!

Esta semana muito se falou da democracia no Benfica, mas pouco se falou dos limites dos adeptos... no caso do Alberto Miguéns e do Sérgio Engrácia, não conheço supostos exageros, mas hoje naquela entrada do túnel houve muita gente parva, que ultrapassou muito os limites do razoável! A resposta do Schmidt pode não ser a mais inteligente, mas muito sinceramente não é assim que o Benfica melhora!!!


Uma coisa é a decisão sobre a continuidade do Schmidt (eu defendo a sua saída), outra coisa é comportamento de terra queimada... A crítica às opções do Schmidt são legitimas, criticar o comportamento dos jogadores não faz sentido, porque não tem existido faltas de atitude em campo! 


Criticar a politica de comunicação do Benfica e a falta de estratégia da Direção para combater as armadilhas do Tugão, é legítimo, criticar a falta de qualidade do plantel ao mesmo tempo que se defende que o Schmidt não soube aproveitar os jogadores todos, não faz sentido!!!


O campeonato ainda não acabou, temos 4 jogos, por acaso contra adversários com qualidade, a começar com o Braga, que ainda está a lutar pelo 3.º lugar, que poderá garantir uma presença direta na Liga Europa, sem pré-eliminatórias e um início de temporada prematuro!

Esta recta final pode parecer completamente 'desnecessária', alguns preferiam estar em modo 'defeso', mas estes 4 jogos podem ser importantes, na forma como o Benfica no seu todo, vai transitar para a próxima época...

Derrota...

Nacional 3 - 1 Benfica
J. Rego


Jogo até foi repartido, mas o Nacional foi sempre muito mais objetivo e contra uma equipa experiente, a caminho do regresso da I Liga, os erros pagam-se caro...


Terceiro Anel: Diário...

Zero: Tema do Dia - Vitória «merengue» no El Clásico: 5 perguntas, 5 respostas

Um ‘puzzle’ onde as peças não encaixam


"Enquanto não souber as linhas com que se coserá na próxima temporada, o Benfica deve ficar quieto, em reflexão, cenarizando respostas às várias hipóteses que se lhe colocam. Três possibilidades estão em cima da mesa: entrada direta na Champions, fundamentalmente através de um triunfo do Leverkusen na Liga Europa;_acesso ao play-off da Champions, caso termine, sem mais, a Liga em segundo lugar; ida à Liga Europa, se ficar abaixo desse patamar. Como dizia o pregão dos vendedores de gelados há um bom par de anos, «cada cor, seu paladar».

Dito isto, há algumas circunstâncias que são por demais evidentes, e que forçosamente entrarão nas equações, a começar pela situação de Roger Schmidt, que passou, à velocidade da Luz, do estado de graça ao estado de desgraça. Será reversível? É difícil, mas já se viu pior, no Benfica, quando Jorge Jesus, depois de perder, em maio de 2013, Liga, Liga Europa e Taça de Portugal, atingiu o grau abaixo de zero de popularidade junto a sócios e adeptos, foi mantido, mesmo assim, em funções, por Luís Filipe Vieira, e venceu, nas duas épocas que se seguiram o título nacional, abrindo portas ao tetra.

É difícil de saber se Schmidt tem o mesmo jogo de cintura de JJ, que engoliu alguns sapos, a permanência de Óscar Cardozo o mais difícil de tragar. Apesar da proverbial teimosia de Jesus, Roger Schmidt parece superá-lo nesse departamento, o que torna a presente situação ainda mais volátil.
Mas há mais: qual era o principal atributo do Benfica de Schmidt na época passada, em que, com Enzo Fernández, chegou a atingir momentos de brilhantismo? O equilíbrio entre setores, que lhe permitia ser sufocante na pressão alta e elástico nas transições ofensivas. Com a saída de Grimaldo o poder atacante, pela esquerda, foi-se, e com a entrada de Di María, a capacidade defensiva, pela direita, baixou muito, tornando impossível, na prática, que a equipa pressionasse.

Antes de decidir se Schmidt fica ou sai, o Benfica precisa de voltar a equilibrar o plantel (e aqui as culpas não podem ficar todas nas costa do técnico alemão), colocando Kokçu e Aursnes, não a tapar buracos, mas nos seus lugares, definindo que tipo de nove quer, e resolvendo a questão do defesa-esquerdo, na certeza de que se não defenderem todos e atacarem todos, nunca irá a lado nenhum."

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Ganhar em Faro


"A atividade desportiva do fim de semana e o embate com o Farense nesta noite são os destaques daform de mostrar a nossa atitude em campo, focarmo-nos, praticarmos bom futebol e acabarmos a temporada com um nível de topo. É o nosso objetivo e sinto que os jogadores estão novamente concentrados e iremos fazer um bom jogo com o Farense."

2. Na final
A equipa feminina de futebol do Benfica está na final da Taça de Portugal. O empate, a um golo, obtido em Alcochete frente ao Sporting na 2.ª mão das meias-finais foi suficiente para garantir a passagem.
Filipa Patão elogia a mentalidade competitiva da equipa: "Fomos compactas, muito competentes a defender e a lutar pela final da Taça, que conseguimos. Mentalmente focadas para a nossa obrigação de lutar por todos os troféus. Estamos em todas as frentes e vamos fazer de tudo para ganhar."

3. Meia-final em aberto
Na deslocação à Eslováquia, a equipa feminina de andebol do Benfica foi derrotada pelo MSK Iuventa Michalovce, por dois golos (30-28), na 1.ª mão das meias-finais da EHF European Cup Women.
João Alexandre Florêncio destaca o desempenho da equipa frente a um adversário muito forte: "Foi um jogo muito bem conseguido da nossa parte. Jogámos frente a uma superequipa, uma equipa profissional, com muitas jogadoras estrangeiras, que têm muita experiência nestas andanças. A eliminatória está completamente em aberto. Acredito mesmo que o principal fator vai ser o nosso público. Se o nosso público estiver presente, e se puxar, pelo menos tanto como o do Iuventa, acredito que as nossas atletas vão conseguir chegar à final, o que seria incrível."
A 2.ª mão joga-se na Luz no próximo domingo, dia 28, às 15h00.

4. Na frente
O Benfica venceu, por 3-1, frente ao Sporting no primeiro jogo da final do Campeonato Nacional de voleibol.
Marcel Matz afirma: "Já previa um duelo equilibrado, mostrámos muito força em correr atrás em três sets, conseguimos virar dois, e depois conseguimos jogar um set na frente e não deixámos o Sporting crescer. Conta a experiência, conta o grupo, conta jogar em casa, mas foi só o primeiro jogo."

5. Outros resultados (masculinos)
No basquetebol, vitória ante o Póvoa por 101-77. No futsal, goleada na visita ao Fundão (1-7). Em andebol, derrota com o sporting por 37-28. Em hóquei em patins, triunfo, por 1-4, no rinque do Óquei de Barcelos.
No futebol de formação, os Sub-19 perderam com o Vitória SC por 1-2, os Sub-17 bateram o Belenenses (0-3) e os Sub-15 ganharam ao Boavista (2-0).

6. Outros resultados (femininos)
No basquetebol, as águias, ao ganharem os dois jogos frente ao GDESSA, apuraram-se para a final dos play-offs do Campeonato Nacional, onde medem forças com o União Sportiva.
No voleibol, a eliminatória da Taça Federação com o Clube K está empatada com uma vitória para cada lado.
No râguebi, as campeãs nacionais foram derrotadas pelo Sporting no prolongamento da final da Taça de Portugal.
E, no polo aquático, o Benfica qualificou-se para a final da Taça de Portugal ao eliminar o CA Pacense.

7. Jogos do dia
Além da visita ao Farense, há a deslocação da equipa B ao Nacional (18h00) e o terceiro jogo com o Clube K da eliminatória da Taça Federação de voleibol no feminino (na Luz, às 20h30).

8. Bom desempenho
Na Taça de Portugal de regatas em linha, foram vários os canoístas do Benfica classificados em lugares de pódio. Fernando Pimenta ganhou a prova K1 1000 metros e Messias Baptista venceu em K1 500 metros e K1 200 metros.

9. Protagonista
Rui Bragança, atleta de taekwondo medalhado em mundiais e europeus, é o entrevistado da semana. Uma entrevista para ver, na íntegra, na BTV ou ler no jornal O Benfica.

10. Iniciativas do Museu Benfica Cosme Damião
O troféu da Taça de Portugal conquistada pelo Benfica em 1968/69 esteve em Coimbra no âmbito das comemorações dos 55 anos da manifestação estudantil e dos 50 anos do 25 de Abril, e no Museu decorreu uma ação em parceria com a Associação Nacional de Subbuteo.

11. Presença benfiquista
A judoca Telma Monteiro e a futsalista Sara Ferreira participaram na mesa redonda dedicada ao desporto no feminino no âmbito da II Conferência sobre Atividade Física e Desporto promovida pela Junta de Freguesia de Benfica.

12. Casa Benfica Tondela
Esta embaixada do benfiquismo completou 30 anos e a BTV registou a comemoração."

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É complicado


"Ser mulher no VAR, ser mulher ponto

Deve ter passado despercebido a muita gente, mas um treinador de um grande clube do Brasil, disse esta semana, depois de perder mais um jogo, que uma mulher não deve ser VAR. Não o disse por estas palavras, foi mais rendilhado, mas de tal maneira claro que o clube, o Vasco da Gama, teve de se desculpar. E ele também, meia hora depois, enterrando-se ainda mais na areia movediça em que já se tinha colocado.
Ser árbitro não é fácil. Ser mulher num mundo de homens também não. Juntar os dois pode ser explosivo, como se vê quando o argentino Ramón Díaz diz que «uma senhorita, uma senhora», decidiu de certa maneira que ele não concordou. «Em relação aos árbitros, não podemos falar muito, há o VAR... Na última partida, em casa, foi penálti e uma senhorita, uma mulher interpretou de outra maneira. O futebol é diferente. Acho que é complicado, porque o futebol é tão dinâmico, tanta pressão, tão rápido, com decisões tão rápidas»», referiu. «O futebol é diferente», sublinhe-se, como quem diz que ela, Daiane Muniz, não tinha capacidade intelectual para avaliar. Ela que se calha devia bastar-se com decisões simples, sobre que detergente usar para limpar o chão ou ser VAR em corridas de tartarugas.
Depois desculpou-se. «Interpretou-se mal a minha declaração. O que quis dizer é que uma só pessoa não pode ter uma decisão tão importante, falei sobre a participação do VAR nas decisões tão importantes que estão em jogo.» E isto quer dizer o quê? Que ela devia ter supervisão? Ser apenas assistente, subordinada? Se calhar estar noutro lado… Custa, pela segunda semana seguida, voltar a escrever sobre as dificuldades das mulheres no futebol – ou até no desporto, um da falaremos se calhar sobre as mulheres com excesso de testosterona impedidas de competir, como a sul-africana Castre Semenya ou a indiana Dutee Chand – mas todas as semanas há algo novo. Já para não falar das novas-velhas ideias de qual deve ser o papel da mulher na vida. Mas isso já nem é no Brasil, é mesmo aqui na nossa rua."

ESPN: Futebol no Mundo #330 - Semifinais da Champions sem ingleses e, para variar, com Real Madrid

6, excerto...

FanZone, excerto...

Central, excerto...

Hora, excerto...

Trio, excerto...